Nunca Estamos a Sós

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sexta-feira, 16 de janeiro de 2015


Ser ou não ser Charlie?

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- 3 dias atrás
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Indiscutível a brutalidade ocorrida no Jornal Francês. Não se pode sob qualquer hipótese admitir tamanha barbárie. Contudo, cabe a discussão sob os limites do ser humano.
Propositadamente não usei a expressão limites do Direito, pois entraria na discussão dos limites as restrições dos Direitos Fundamentais e toda a subjetividade que o assunto abraça.
A realidade nua e crua é que nem tudo é engraçado. No meio do ano passado o Brasil se chocou com o caso do porteiro que foi entregar uma carta e foi morto pelo morador, na mesma semana uma charge na revista de domingo de um importante cartunista mostrava um homem sentado fazendo churrasco e a mulher perguntava: "É Friboi?" e o homem respondia "Não. É o porteiro do prédio".
Me senti completamente ofendida com a charge, pensei nos filhos e na família da vitima, que além da perda ainda teriam que se deparar com essa graçola.
Não se trata de privar a liberdade de expressão, importantíssima para a manutenção de um Estado democrático de Direito. Baseia-se na ideia de que somos seres humanos, e o respeito pelo outro é a base da harmonia social.
A consciência deve ser a única limitadora. De forma a alertar sobre o que deve ou não ser escrito.
Dra. Ana Meirelles

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